domingo, 16 de setembro de 2012

Patrícia Melo é a Agatha Christie brasileira

Quem é Patrícia Melo? Por que gosto dessa escritora e seu estilo de escrever?

Patrícia Melo (Assis, 2 de outubro de 1962) é uma escritora brasileira. Escreve principalmente obras policiais, conhecida por seus livros dedicados a analisar a mente de criminosos[1]. É casada com o maestro John Neschling.
Em 2001, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura por seu trabalho em "Inferno". No mesmo ano, havia iniciado no teatro trabalhos com a peça "Duas Mulheres e um Cadáver"[2]. Voltaria ao teatro em 2003, com a peça "A Caixa"[2]
Na televisão, Patrícia acumulou dois trabalhos: a minissérie "Colônia Cecília", que foi ao ar em 1989 na Rede Bandeirantes e "A Banqueira do Povo", produção portuguesa exibida em 1993.
No cinema, ficou conhecida por adaptar o livro Bufo & Spallanzani, de Rubem Fonseca para o cinema. Curiosamente, Rubem Fonseca seria responsável por adaptar seu romance Matador para o cinema em 2003, no filme O Homem do Ano.
Em 2009 a autora levou toda sua obra para a Editora Rocco, onde os sete livros lançados pela Companhia das Letras serão relançados ano a ano[3]. A autora afirma que deixa CIA das Letras sem mágoas.

Livros da escritora:

Ano de LançamentoLivroEditora
1994/2009Acqua ToffanaCompanhia das Letras/Rocco
1995/2008/2009O MatadorCompanhia das Letras/Companhia de Bolso/Rocco
1998/2010Elogio da MentiraCompanhia das Letras/Rocco
2000/2010InfernoCompanhia das Letras/Rocco
2003/2010Valsa NegraCompanhia das Letras/Rocco
2006/2010Mundo PerdidoCompanhia das Letras/Rocco
2008/2009Jonas, o CopromantaCompanhia das Letras/Rocco
2009Aranha Dailili[4]Zit Editora[5]
2009A Viagem de Filomena[6]Zit Editora[7]
2010Ladrão de CadáveresRocco
2011Escrevendo no escuro

 
Patrícia Melo faz parte da lista de escritores contemporâneos que utiliza como

matéria-prima o cotidiano caótico dos grandes centros urbanos. A presente

dissertação busca localizar os romances

Acqua toffana (1994) e O matador (1995)
na história literária, a partir do diálogo que estabelecem com o romance policial, o

romance-reportagem e os escritos de Rubem Fonseca. Também é uma análise

comparativa da formação da visão de mundo das personagens principais dos dois

livros, ressaltando, além da fragmentação, a influência do sistema televisivo. Ainda

comparativamente, o trabalho evidencia como a violência física é utilizada pelas

personagens como produto de consumo, meio de aceitação ou forma de quebrar

padrões sociais de conduta.


 

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