Patrícia Melo (Assis, 2 de outubro de 1962) é uma escritora brasileira. Escreve principalmente obras policiais, conhecida por seus livros dedicados a analisar a mente de criminosos[1]. É casada com o maestro John Neschling.
Em 2001, ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura por seu trabalho em "Inferno". No mesmo ano, havia iniciado no teatro trabalhos com a peça "Duas Mulheres e um Cadáver"[2]. Voltaria ao teatro em 2003, com a peça "A Caixa"[2]
Na televisão, Patrícia acumulou dois trabalhos: a minissérie "Colônia Cecília", que foi ao ar em 1989 na Rede Bandeirantes e "A Banqueira do Povo", produção portuguesa exibida em 1993.
No cinema, ficou conhecida por adaptar o livro Bufo & Spallanzani, de Rubem Fonseca para o cinema. Curiosamente, Rubem Fonseca seria responsável por adaptar seu romance Matador para o cinema em 2003, no filme O Homem do Ano.
Em 2009 a autora levou toda sua obra para a Editora Rocco, onde os sete livros lançados pela Companhia das Letras serão relançados ano a ano[3]. A autora afirma que deixa CIA das Letras sem mágoas.
Livros da escritora:
Ano de Lançamento | Livro | Editora |
---|---|---|
1994/2009 | Acqua Toffana | Companhia das Letras/Rocco |
1995/2008/2009 | O Matador | Companhia das Letras/Companhia de Bolso/Rocco |
1998/2010 | Elogio da Mentira | Companhia das Letras/Rocco |
2000/2010 | Inferno | Companhia das Letras/Rocco |
2003/2010 | Valsa Negra | Companhia das Letras/Rocco |
2006/2010 | Mundo Perdido | Companhia das Letras/Rocco |
2008/2009 | Jonas, o Copromanta | Companhia das Letras/Rocco |
2009 | Aranha Dailili[4] | Zit Editora[5] |
2009 | A Viagem de Filomena[6] | Zit Editora[7] |
2010 | Ladrão de Cadáveres | Rocco |
2011 | Escrevendo no escuro |
Patrícia Melo faz parte da lista de escritores contemporâneos que utiliza como
matéria-prima o cotidiano caótico dos grandes centros urbanos. A presente
dissertação busca localizar os romances
Acqua toffana (1994) e O matador (1995)
padrões sociais de conduta.
na história literária, a partir do diálogo que estabelecem com o romance policial, o
romance-reportagem e os escritos de Rubem Fonseca. Também é uma análise
comparativa da formação da visão de mundo das personagens principais dos dois
livros, ressaltando, além da fragmentação, a influência do sistema televisivo. Ainda
comparativamente, o trabalho evidencia como a violência física é utilizada pelas
personagens como produto de consumo, meio de aceitação ou forma de quebrar
padrões sociais de conduta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário