sábado, 15 de outubro de 2011

A arte cinematográfica perde Leon Cakoff

Cakoff não foi somente um grande ativista contra a ditadura militar no Brasil. Sua inteligência, criação e arte marcou uma das cidade mais importante do mundo - a São Paulo, incluindo no roteiro turístico e cultural do país a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Ele abriu a arte cinematográfica estrangeira ao país, sobretudo do mundo oriental.
Acompanho a vida e a trajetória desse grande artísta há 26 anos. Quem acompanha as Mostras nota a evolução logística e qualidades dos filmes que chegaram até nós.
Cakoff não tinha apenas paixão pela sua arte, mas pelas pessoas. Lembro da sua entrevista dado à Folha de São Paulo no ano de 2010 (permaneceu no natal e virada do ano no hospital), quando submeteu a cirurgia, fez menção honrosa a todos os médicos e enfermeiros diante do seu cuidado. A maneira poética com que se referia a todos me emocionou muito. Cakoff transmitiu cada palavra e gesto em cenas de cinema.
Cakoff será lembrado pelo seu patrimônio cultural deixado no meu país e seus frutos espalhados em diversos cantos do mundo.

Você será sempre lembrado como a poesia do filme "Volte Sempre" (1999) de Abba Kiarostami.




Cakoff e Renata de Almeida durante a pré-estréia do filme "Quebrando o Tabu", em maio de 2011, em São Paulo.

Um comentário:

  1. Sem dúvida, ele fará muita falta. São poucos os bons críticos de cinema que valem a pena serem cultuados. Ele, com certeza, é um.

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