Acompanho a vida e a trajetória desse grande artísta há 26 anos. Quem acompanha as Mostras nota a evolução logística e qualidades dos filmes que chegaram até nós.
Cakoff não tinha apenas paixão pela sua arte, mas pelas pessoas. Lembro da sua entrevista dado à Folha de São Paulo no ano de 2010 (permaneceu no natal e virada do ano no hospital), quando submeteu a cirurgia, fez menção honrosa a todos os médicos e enfermeiros diante do seu cuidado. A maneira poética com que se referia a todos me emocionou muito. Cakoff transmitiu cada palavra e gesto em cenas de cinema.
Cakoff será lembrado pelo seu patrimônio cultural deixado no meu país e seus frutos espalhados em diversos cantos do mundo.
Você será sempre lembrado como a poesia do filme "Volte Sempre" (1999) de Abba Kiarostami.

Cakoff e Renata de Almeida durante a pré-estréia do filme "Quebrando o Tabu", em maio de 2011, em São Paulo.
Sem dúvida, ele fará muita falta. São poucos os bons críticos de cinema que valem a pena serem cultuados. Ele, com certeza, é um.
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