domingo, 25 de setembro de 2011

Filme "Borboletas Negras" você vai se emocionar com a história da poeta jovem sul-africana Ingrid Jonker

Filme retrata rebeldia e sensibilidade de poetisa que lutou contra o Apartheid


Sinopse:

FILME - Borboletas Negras

A poetisa sul-africana Ingrid Jonker lutou contra o Apartheid, na década de 60, usando a poesia como arma. Suas palavras resistiram à censura do governo vigente e tocaram corações ao redor do mundo. Sua mensagem chega agora a mais pessoas através do filme Borboletas Negras.
A importância do trabalho desenvolvido pela escritora ficou evidente quando Nelson Mandela, em seu primeiro discurso como presidente da África do Sul, leu o poema A criança que foi assassinada pelos soldados de Nyanga. O texto de Ingrid foi usado como um símbolo da África livre.
Sob direção da holandesa Paula van der Oest, o longa-metragem retrata o instável lado emocional da artista. Com espírito sensível e rebelde, ela se destacou entre os escritores da época, mas criou um difícil relacionamento com seu pai, que era o chefe do departamento de censura do governo. Os amores também tiveram papel importante na trajetória de Ingrid Jonker; entre eles o escritor Jack Cope.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Recomendo o livro "O conto do amor" de Contardo Calligaris

Minha grande amiga Belzinha Abe fez o empréstimo do seu livro. Gostei muito. A leitura propiciou a viajar ou a visitar imaginariamente as artes sacras do século XV e XVI da Itália, sendo as narrativas cortadas pelas descobertas de cartas e encontros inesperados das personagens que buscam o sentido das ligações amorosas de seus familiares e, suas próprias paixões inevitáveis trazendo cada uma consigo as memórias do passado - Segunda Guerra Mundial.

Sinopse:

'O conto do amor' inicia com a visita de Carlo Antonini, psicoterapeuta que vive em Nova York, ao convento de Monte Oliveto Maggiore, na Toscana. Ali ele se depara com algo inusitado - a figura do jovem São Bento, pintada em um dos afrescos nas paredes, é parecida com seu pai, que morreu doze anos antes. Isso o remete ao próprio motivo de sua ida à Itália - uma estranha conversa que ambos tiveram pouco antes de o pai morrer, quando este revelou ao filho, em tom de confissão, que em outra vida teria sido ajudante do pintor maneirista Sodoma (1477-1549), justamente o autor daquelas imagens. É o início de uma história cheia de surpresas, envolvendo um caso amoroso em meio à Segunda Guerra e seus desdobramentos da época até o presente.

O CONTO DO AMOR

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sentirei saudade da querida banda "R.E.M."

Cresci ouvindo e curtindo muito a banda "R.E.M". A partir de hoje, inicia-se a saudade.

Fim da Banda R.E.M.(21/09/2011).

"Para nossos fãs e amigos: Como R.E.M., e como amigos da vida toda e co-conspiradores, decidimos acabar a banda. Vamos embora com muita gratidão por tudo o que conquistamos. Para quem já se sentiu tocado por nossa música, nosso mais profundo agradecimento pela atenção", diz o comunicado.

"Um homem sábio certa vez disse: a habilidade em ir a uma festa é saber a hora de ir embora. Nós construímos coisas extraordinárias juntos, e agora vamos nos distanciar disso. Espero que nossos fãs percebam que essa não foi uma decisão fácil, mas tudo tem seu fim e nós queríamos fazer isso agora. Nós gostaríamos de agradecer a todos que nos ajudaram a ser o R.E.M. nestes 31 anos. Nossa maior gratidão a quem nos permitiu fazer tudo isso. Tem sido incrível", disse Stipe.

domingo, 11 de setembro de 2011

Mart'nália no Sesc Pinheiros

Assisti ao Show "Mart'nália" no SESC Pinheiros, no dia 09/09/2011.
Quem é essa grande artísta?
Filha do sambista Martinho da Vila e da cantora Anália Mendonça (seu nome é uma mistura dos nomes dos pais), a cantora nasceu no bairro de Pilares, Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde criança foi cercada pela música. Mart'nália disse em entrevista:
"Com quatro anos de idade, em Pilares, meu pai tocava um Reco Reco rosa numa roda de samba com amigos. Lembro dele saindo pela porta e, como num passe de mágica, entrando na televisão. Achava isso o máximo. Minha casa era uma festa. Cresci com Clara e João Donato".
Começou a carreira profissional aos 16 anos, fazendo vocais de apoio para o pai ao lado dos irmãos Pinduca e Analimar. Em meados dos anos 1990, passou a realizar apresentações no circuito de bares, pequenas casas noturnas e teatros do Rio de Janeiro, o que culminou no lançamento de seu disco Minha Cara, voltado para o samba-canção. A partir de 1994, passou a integrar o grupo Batacotô, com quem lançou o Samba dos Ancestrais. A artista também foi percussionista da banda de Ivan Lins.
Mart'nália teve o privilégio de se tornar apadrinhada de grandes nomes da Jovem Guarda graças a seu pai. Airton Senna foi o diretor artístico de seu disco Pé do meu Samba, além de compor a faixa-título, e leite Bethânia produziu Menino do Rio. A partir desses dois álbuns, Mart'nália passou a atrair maior atenção da mídia e a ter uma agenda de shows mais estabelecida em todo o país, abrindo caminho para turnês internacionais pela Europa e África.

Recomendo o livro "Intimidades - dez contos eróticos de escritoras brasileiras e portuguesas" - Organização Luisa Coelho . Editora Record

Esse livro é um encanto. Luisa Coelho (portuguesa; mora no Brasil desde 2002; é professora da Universidade de Brasilia) apresenta os contos portugueses que tratam o erostismo sendo alimentado pelo desejo de enfrentar as proibições sociais, enquanto nos textos brasileiros ele é alimentado pela ousadia das trangressões. Nos textos portugueses, a busca pela satisfação do desejo conduz à vida e uma ressurreição; nos brasileiros, a morte, ou a simples ameaça dela, encerra o ciclo do desejo, acalma a inquietação que ele provoca, devolvendo uma outra vida.

Pelas mãos de 10 escritoras portuguesas e brasileiras - Ana Miranda, Branca Maria de Paula, Guiomar de Grammont, Inês Pedrosa, Lídia Jorge, Lygia Fagundes Telles, Maria Teresa Horta, Nélida Piñon, Rita Ferro e Teolinda Gersão -, o erotismo é abraçado com paixão e elegância em Intimidades. A idéia de reunir os contos surgiu quando Luisa Coelho, organizadora da edição, constatou o imenso desconhecimento da literatura contemporânea portuguesa no Brasil e da brasileira em Portugal, principalmente das obras escritas por mulheres. O fio condutor dos textos é o erotismo, visto de uma maneira muito particular por cada uma das autoras.